Eu e meu cabelo temos uma história um tanto quanto interessante. Atualmente, estamos em lua de mel, mas nem sempre foi assim. (Eu até já fui membra da comunidade "Meu cabelo me odeia" lá no Orkut, só saí dela quando fizemos as pazes.) A cor natural dele é meio sem gracinha, (desculpa, querido cabelo, você sabe que eu te amo, mas também sabe o que eu penso, né? Rs...) um castanho claro quase esverdeado e, um dia, depois de olhar no espelho e constatar que meu cabelo estava verdinho, verdinho, comecei a pintá-lo regularmente. Já fui morena, Chocolate, loira (sim, porque algumas cores, essa Chocolate que eu usava, por exemplo, acaba ficando dourado na cabeça da gente, e aí, a gente fica loirinha, loirinha. Nada pessoal, mas, no meu caso, um horror! E aí, toma tinta por cima! Rs...) e até ruiva! Ruiva era o que eu mais gostava de ser, mas também era o que dava mais trabalho ser, porque com muito pouco tempo o vermelho desbota e a gente acaba ficando com um cabelo laranja. Sem falar no super contraste que dava entre o laranja, quero dizer, rs..., vermelho, e a raiz do meu cabelo. Era um trabalhão só! Ah! E eu num gostava de ser uma ruivinha discreta não, era vermelho super intenso mesmo, tipo o da Rita Lee assim, que eu, carinhosamente, chamava de vermelho Ferrari, valendo-me, para tanto, de uma música do meu amigo Beto (Humberto Gessinger), chamada "Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora", onde ele fala: "Cabelo Vermelho Ferrari, jóia rara para a multidão" e que eu falava que ele tinha feito pra mim, por causa do meu belíssimo sobrenome, Diamante. Mas voltando às cores do meu cabelo camaleão, por mais que eu achasse lindo e adorasse ser ruiva, por mais que eu achasse que aquela cor de cabelo ficasse ótima com a minha branquelice toda, um dia eu cansei! Ai, cansei! Aquilo dava trabalho demais e meu cabelo tava precisando de um descanso. Foi aí que fizemos as pazes... Rs... Aí eu pensei muito, num sabia se tava preparada praquilo e, depois de muito me questionar decidi que queria parar de pintar o cabelo (ele precisava respirar, coitado!) e voltar pra minha cor natural. Mas num dava, né? Ao menos mais uma vez ele teria que ver tinta! Então eu pesquisei e acabei chegando à conclusão de que, pra tampar aquele vermelhão (que a essa altura já era laranjão) todo, só jogando uma cor bem escura por cima. Castanho escuro ou preto, não tinha outra opção! Aí lá vou eu pro supermercado. Comprei a tinta, castanho escuro, e fui pra frente do espelho (sim, sempre fui e que pintei meu cabelo) concretizar aquele antigo projeto! Passei a tinta, fiquei o tempo que tinha que ficar, lavei e saí do chuveiro morenaça! Rs... E por mais que eu tenha achado que não precisava ter ficado tão escuro, não imaginei que eu ficaria tão bem morena! Aliás, hoje em dia, olhando as fotos de quando eu era ruiva, sinceramente, nem sei se ele era bonito mesmo quando era vermelho... E, no geral, as pessoas também acharam que fiquei melhor assim! Isso tudo foi em maio desse ano. Meu cabelo tá crescendo e a raiz aparecendo. Por incrível que pareça, não tá dando tanto contraste entre a raiz e a cor atual do cabelo... Acho que vai até dar pra deixar ficar assim mesmo, até que um dia ele chegue à sua cor natural, que é a idéia original, né? Só que tem uma coisa: com o tempo eu fui vendo que eu não sou tão boa pintora de cabelos assim. Se reparar direitinho, dá pra ver perfeitamente que eu tenho umas boas mechas vermelhas no cabelo. E agora o melhor de tudo (pra quem vê meu cabelo/lê meu blog, não pra mim, né? Rs...): com o cabelo crescendo, a raiz já tá castanho bem claro, quase loiro, e aí, resultado: tô com um belíssimo topete igualzinho ao do Chimbinha, marido da Joelma da ("ótima") banda Calypso! Tá, podem rir! Rs... Eu mesma ri, e muito, quando percebi isso... Disso tudo, fica aquela minha máxima: língua a gente tem é pra pagar, e não pra falar! Rs... Bom final de semana pra todos!