quarta-feira, 3 de agosto de 2011

122

Uma vez me disseram que a gente não conhece algumas pessoas até que essas pessoas se mostrem de verdade pra gente. “Se mostrem” no sentido de colocar as garrinhas de fora mesmo.

Acho que concordo. Podemos conviver anos com uma pessoa sem sequer imaginar do que ela é capaz, até que, num belo dia, dia este que provavelmente não será mais belo daí pra frente, a pessoa vem e te fala: “olha, eu não sou assim, sou assado”, e te mostra quem realmente é. Ou, o que é pior, simplesmente se mostra, sem que antes tenha dado qualquer sinal de que ia fazê-lo.

É um verdadeiro choque! E a gente sempre é pego de surpresa nessas horas porque como é que vamos saber que a pessoa não é do jeito que a gente imaginava e via, se ela, ao que parece, fingia ser daquele jeito?

Da outra vez que conheci alguém de verdade, foi um grande golpe (talvez o maior deles). Desta, outro grande golpe, mas o sentimento é bem diferente. Da outra surgiram explicações pra muita coisa e eu acabei enxergando muita coisa ruim... Dessa, tantas outras explicações... mas, como eu disse, o sentimento é bem diferente. Não sei se o que eu vejo é ruim... Também não faço idéia se é bom! Não sei se fui enganada e usada, como da outra vez, ou se me sinto lisonjeada...

Da outra vez, os motivos não me pareceram exatamente nobres. Premeditação, cálculo, planejamento, foco, inveja... Dessa? Não sei quais foram os motivos! De um lado a vontade de ser uma pessoa diferente por alguém que vale a pena? Construir alguma coisa com alguém legal? Amor? Pode ser... Mas de outro, pode ser a segurança que faltava numa época um tanto incerta e conturbada da vida... Algo firme em que se agarrar até que passe a tempestade... O lugar confortável pra se encostar até que algo melhor apareça... E aí, quando apareceu, não havia mais motivo para ser a pessoa diferente que foi, ou fingiu ser, por um tempo; o personagem que eu não sei se fui eu quem criou ou se surgiu naturalmente ali, por algum motivo, conforme a coisa foi fluindo...

Culpa de quem? Não sei! Minha, que queria e vi ali a possibilidade? Bem possível! Da outra parte, que viu ali a oportunidade (de tomar um rumo ou de se segurar um pouco, só até a fase ruim passar)? Bem possível!

De tudo isso, certo é que eu não reconheço mais a pessoa por quem me apaixonei a um tempo atrás. Não sei se essa pessoa existiu de fato, ainda que só por um tempo, se quis existir ou se não passou de um personagem... Pensar assim faz ficar mais fácil, afinal, sofrer por alguém que não existe é tão ridículo quanto chorar por um personagem de filme ou novela. Mas ainda assim dói! E o que me dói agora, mais do que ter que ver acabar uma coisa que eu não queria que acabasse, é não saber se essa coisa que eu vivi, que por um bom tempo, foi muito, muito boa e me fez muito bem, foi de verdade... é não saber, se foi de verdade, onde foi que se perdeu... é não entender por que, se foi verdade, acabou assim, de forma tão besta, por um motivo tão banal... tão banal que talvez nem se saiba ao certo qual... é não ter tido a chance de conhecer de verdade uma pessoa que não quis se mostrar pra mim... é achar que essa pessoa não quis foi se dar ao trabalho de se mostrar de verdade, talvez por não achar que se mostrar de verdade pra mim valesse a pena... é, se foi verdade, ver que não só não quis se mostrar como também reteve toda e qualquer informação que tinha sobre o rumo estranho que a coisa ia tomando... é... é muita coisa pra doer...

Toda alma tem que ser livre sim! Liberdade é sim uma coisa muito boa! Porém há que se saber usá-la... Foi o uso dessa suposta liberdade que me ajudou a ver o que vejo agora: o quão diferente do que eu via, essa pessoa é... Mas não consigo deixar de me preocupar com o quão mal usada essa liberdade pode ser... mais ainda com as conseqüências que isso pode trazer só para essa pessoa, com quem eu ainda teimo em me preocupar... De qualquer forma, consigo me sentir feliz em parte pelo simples fato de ela achar que está feliz... E torço de verdade para que esteja mesmo, apesar de às vezes ainda achar que felicidade mesmo pra essa pessoa é ao meu lado.

Se eu vou sobreviver? Claro que vou! Da outra vez o golpe foi muito, muito maior e eu sobrevivi... Dessa, apesar de o tamanho do golpe ser menor, o sentimento é diferente... E eu acho que nunca vou deixar de achar que o final também poderia ter sido diferente...

“Eu sei porque você fugiu, mas não consigo entender...”

“Vai, se você precisa ir... ... e quando você voltar...” “...volta não... Porque me quebraste e mil pedaços...”

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

121 - Xícaras, Café e Pessoas

Xícaras, Café e Pessoas

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem. Quando todos os estudantes estavam de xícaras em punho, o professor disse: 'Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram todos de olho nas xícaras uns dos outros. Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida... e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos. As vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu. Deus côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café!'

Detalhe: saboreie o SEU café! Larga o café dos outros pra lá!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

120 - "Eu já te falei que fui atingido por um raio sete vezes?"

Sábado eu assisti ao filme "O Curioso Caso de Benjamin Button". Gostei bastante, mas o post não é pra falar exatamente do filme, só de uma partezinha dele. O Brad Pitt cresce num asilo e tem um velhinho lá que, toda hora que chegam perto dele, ele vira e fala: "Eu já te falei que fui atingido por um raio sete vezes?", e aí conta como foi. "Uma vez foi quando eu estava fazendo isso, outra vez foi quando eu estava fazendo aquilo outro", e mostram a cena e tudo. É engraçado até! Acho que não chegam a mostrar as sete vezes. Meu irmão até me mandou prestar atenção nisso e eu fui contando, mas acabei perdendo as contas... Seria só mais um detalhe do filme, não fosse o fato de, mais ao final do filme, o mesmo velhinho virar pro Brad Benjamin e, após perguntar "Eu já te falei que fui atingido por um raio sete vezes?", virar e falar que não se lembra mais das coisas e que já quase não enxerga nem ouve nada, mas que Deus está sempre lembrando a ele de que ele tem sorte de estar vivo. Achei foda! E é por isso que tô com essa frase espalhada pra todo lado!

domingo, 18 de janeiro de 2009

119 - Cinderela

Aconteceu outro dia mas agora que tive a ideia de contar, afinal, já tem muitos dias que eu tô querendo arrumar alguma coisa que seja ao menos engraçada pra escrever aqui e, quem sabe, voltar de vez. A coisa eu arrumei, vamos ver se eu volto, né?

Todo dia eu chegava lá no prédio do escritório e via no espelho do elevador um aviso de que no dia tal (não sei mais que dia foi) a CEMIG iria fazer uma manutenção em sua rede e que, em consequência disso, o prédio ficaria sem luz, no dia em questão, das nove às onze da manhã. Eu via aquilo e pensava que era mentira pura da CEMIG porque, na época da finada Credias, ela avisou que ia dar manutenção, eu fiquei que nem boba esperando, e nada de faltar luz! Ainda bem, diga-se de passagem! Aí eu vim trabalhar no dia, sem nem me lembrar de que o dia era o dia e, quando cheguei aqui, me avisaram que teria de subir de escada porque a CEMIG já tava arrumando as coisas pra desligar a luz. Num achei muito bom não, afinal, estou sempre querendo evitar a fadiga, mas achei que num seria nada mortal subir de escada só até o quinto andar. E fui! Contando os degraus, como de costume (são 80). Cabeça baixa, como de costume. Vez ou outra cruzava com alguém descendo, dava bom dia e tudo, mas nem me dava ao trabalho de olhar, senão era perigoso perder as contas, né? (Desculpa boa essa que eu arrumei! Rs...) Aqui me vejo obrigada a abrir um parênteses na história... É que, pra quem não sabe, eu emagreci algo em torno de 33 kg. E quando a pessoa emagrece esse tanto, o pé dela também emagrece. Sendo assim, eu perdi boa parte dos meus sapatos, que já não faziam parte de uma coleção tão grande assim. E, justamente por não ser tão grande assim a minha coleção, continuo usando-os mesmo que estejam saindo do pé, afinal, não tenho como comprar nada por agora, por mais que esteja, e muito, precisando! Mas voltando ao caso das escadas, lá vou eu subindo devagarzinho, até que de repente, não mais que de repente, o meu pé direito galga mais um degrau, mas esquece o sapato pra trás. E, neste exato momento, vinha descendo alguém do sexo masculino (eu sei que era homem exatamente pelos sapatos. Por mais que se abaixe a cabeça, nem que seja pro chão a gente tem que olhar, né?). Enquanto eu tentava me equilibrar pra voltar o pé pra dentro do sapato, o moço, que a essa altura já tinha passado por mim, voltou, pegou meu sapato no chão e calçou no meu pé... Que vergonha! Eu só tive tempo de rir... E de agradecer também... Mas nem vi que cara tem o príncipe encantado... Menos mal que eu estava com o pé arrumadinho!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

118

Como que pode, né? Uma pessoa (eu, no caso) que enche a boca pra falar que vive do passado, que só se emociona com as lembranças do seu passado e que só através delas que é "feliz", quase surta quando esse ensaia bater à sua porta... Vai entender! Tô pronta ainda não... Espera só mais 20 quilinhos? Aí você pode bater à vontade!

sábado, 12 de julho de 2008

117

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E de longe o observa, assim, sem saber ao certo o que acontece. Se realmente existem sinais, ou se esses são só fruto daquela imaginação sem tamanho. E reclama de boca fechada que o mundo podia ser mais simples e as coisas mais claras, quase que com legendas, que é pra não ficar usando seus grãos de areia pra construir castelos que podem desabar num sopro.
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E continua ali, inerte, só a observar. Não ousa tentar nada diretamente, só continua pensando naquele sorriso e nos olhares trocados, e se firma nisso e nos leves toques de seus dedos mindinhos durante as danças, como sendo indícios de coisas boas.
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E assim vai o castelo crescendo, mesmo que só na sua imaginação. Ô mundo complicado.
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Do blog do Jeff (atalho ali do lado), aos 21/03/08, mas que serviu pra mim hoje. E ontem. E sempre.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

116

Que isso aqui tá às moscas não tá difícil ver, né? Pois é... Fica difícil é acreditar que eu não queria que fosse assim... Parece descaso, mas tá longe de ser... É mais falta do que falar que qualquer outra coisa... E, quando nos falta o que falar, nada como as músicas, que falam pela gente, né?

Banco
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger

(Deve haver alguma coisa que ainda te emocione)
Tudo errado no teu banco de dados
Futuro presetado... passado deletado
Eu sinto te informar: tú estás mal informado!
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Uma garota, um bom combate, um gol aos 46
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Te vejo sentado no banco dos réus
Pra falir a banca bancando o coitado
Quanto mais culpado melhor o advogado
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um cavalo em disparada
Pijamas... nada pra fazer
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Tudo guardado num banco americano
A sete chaves, o sétimo céu
Eu sinto te informar: o banco foi roubado!
É o velho jogo: pedra, tesoura e papel
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione
Um vinho tinto... um copo d'água
A chuva no telhado... um pôr-de-sol
Deve haver alguma coisa que ainda te emocione

Seja lá o que for presetado, acho que meu futuro o foi! O passado é que não foi nada deletado! Muito ao contrário... Tudo isso pra falar que deve haver alguma coisa que ainda ME emocione... Tomara, porque tá difícil, viu?

quinta-feira, 27 de março de 2008

115

Os assuntos relacionados à pessoa a quem esse post é dedicado nunca vão ser exatamente tranquilos pra mim... É tão estranho o que se passa que eu chego a questionar se sou mesmo só mais uma fã... E eu tenho tanta coisa pra dizer que acabo sem saber o que falar... Post só pra registrar minha admiração mesmo...

Hoje seria aniversário de um dos caras que eu mais admirei e admiro nessa vida! (E talvez isso venha de outras também, vai saber...) Domingo passado eu fui, pela 2ª vez, ver a peça (Eliane, muitíssimo obrigada pelo presente!) que fizeram com o nome dele, retratando a vida dele e, mais uma vez, me acabei de chorar... Acho que ele gostaria de ver as coisas como estão hoje, que ficaria orgulhoso. Não completamente, claro. Mas, como eu, aposto que ele veria no final do túnel a luzinha que indica que todas as coisas que ele cantou e com as quais tanto sofreu, hoje são assuntos menos controversos, sonhos menos impossíveis... Sua semente foi plantada! E meu filho não vai ter nome de santo, meu filho vai ter o nome dele. E se tiver metade da sensibilidade que ele teve para com o mundo e suas coisas, eu já vou me orgulhar muito! Só torço para que o mundo esteja um pouco mais preparado para recebê-lo...

Feliz aniversário! Meus parabéns, por tudo o que você foi e ainda é! Que você esteja bem, onde quer que você esteja!


"É tão estranho
Os bons morrem jovens
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi cedo demais"


Mesmo assim (e, talvez, exatamente por isso): FORÇA SEMPRE!!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

114

"o problema da felicidade é a baixa estima dela,
ela sempre acha que poderia ser melhor.
sempre se sente incompleta.
e por mais feliz que a felicidade esteja,
ela sempre vai querer achar um motivo pra ficar triste.
ah dona felicidade, compra um espelho pra ti sô."

Do blog do Jeff, aos 21/03/2008. E eu continuo rindo à toa!

terça-feira, 11 de março de 2008

113

"Ahahahaha!
Mas eu tô rindo à toa
Não que a vida
Esteja assim tão boa
Mas um sorriso ajuda a melhorar
Ah! Ah!...

E cantando assim
Parece que o tempo voa
Quanto mais triste
Mais bonito soa
Eu agradeço por poder cantar
Lalaiá Laiá Laiá..."
(Rindo à toa - Falamansa)

Obrigada, Papai do Céu, pelos motivos pra cantar que o Senhor tem me dado! Passei o dia rindo à toa e isso é bom demais! Que seja "apenas" o primeiro de muitos dias de sorrisos grátis! E obrigada de novo!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

112 - No pára-choque de um caminhão

"Em cada sonho uma metáfora de vida." É assim que tem sido...


Por que que a gente sonha a noite toda com uma pessoa que não vê há quase 20 anos? De vez em quando, tudo bem. O problema é que isso é uma constante... Cooooragem!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

111 - As coisas em que acredito

Eu sempre tive uma visão meio (metade sim, metade também) otimista, utópica e, por que não dizer, sonhadora, da vida. Visto pelos meus olhos, o mundo tende sempre a ser um pouco mais cor-de-rosa do que seria pelos olhos de qualquer outra pessoa. Não sei até onde isso é uma coisa boa ou ruim, mas acho que, como tudo na vida, ser assim tem seu lado bom e ruim... Bom porque vendo as coisas de modo mais cor-de-rosa, fica mais fácil achar esperança, e esperança é coisa boa de se ter. E ruim porque a gente acaba se iludindo mais, né? E quando a gente é obrigada a se desiludir, o que normalmente é feito na marra, e longe de ser por opção, não é exatamante uma sensação agradável... Mas a gente vai levando... Ainda tenho esperança, e ainda acredito em uma série de coisas...

Acredito na Amizade. Não tenho tantos amigos assim, mas os que tenho, tenho com orgulho! São pedacinhos de mim em outras pessoas e é através deles que me completo! Sem eles, não seria o que eu sou. E, digamos, estou, não muito, mas bem, espalhada por aí! Verdade que já tive experiências de "amizade" bem frustrantes e decepcionantes. Já sofri muito com alguns ditos "amigos". Mas foi culpa das aspas. Amizade e amigos de verdade, sem aspas, é coisa que se preserva, que sobrevive a qualquer coisa! Eu tenho o que ficou e tenho sorte até demais, porque, se ficou, é porque valia mesmo a pena! Como as maçãs do post 5.

Acredito na Família. Embora ela às vezes seja a pior coisa, normalmente é a melhor coisa que a gente pode ter! E a única com que realmente poderemos contar no final das contas! Família não dá pra encostar, pra tirar férias, nem licença. Às vezes a gente tenta, e isso é tudo o que a gente poderia querer, mas logo passa, e só sobra a vontade de correr pros braços dela! E quando digo família, não estou me referindo a apenas pai, mãe e filhos, não. É um conceito mais amplo de família. Tios, primos, avós, sobrinhos, netos, bisnetos, tias tortas, primos de 2º grau e tias e tios-avós... Famílias grandes, dessas em que a gente tem gosto de ter crescido!

Acredito no Amor. Há fortes traços dele na família e na amizade, e nisso se resume o amor que eu conheço. Já gostei de algumas pessoas, já disse "eu te amo" pra algumas dessas de quem gostei e achava amar, mas no final das contas descobri que amor, desse que a gente vê em filmes, novelas e livros, não conheço ainda, infelizmente. O que eu sentia bem tentava ser aquele amor, mas não era... Felizmente também, porque os "eu te amo" que eu disse não foram para pessoas exatamente merecedoras dele... Mas, como olho e vejo tudo cor-de-rosa, sei que ele existe e que vou acabar encontrando... é apenas questão de continuar procurando... O que é meu tá bem guardado! Pode deixar que eu acho!

Acredito no Brasil. Sempre acreditei! Ainda temos cartões de crédito corporativos e uma série de outros "probleminhas". Mas já temos dinheiro suficiente pra pagar a dívida externa, e isso, definitivamente, não é pouca coisa! E é um começo sim!

Na Humanidade não dá muito pra acreditar não, mas sou teimosa (pode chamar de outra coisa, se quiser) e ainda acredito. Não é à toa que há tempos venho me identificando mais com seres tidos como irracionais do que com a maioria dos ditos humanos. Outro dia falei pra minha mãe que tudo em que eu acreditava vinha caindo por terra. Que conceitos como amizade e família vinham sendo violentamente deturpados por pessoas de moral e valores questionáveis. Mas, acredito sim. Se eu faço a minha parte, deve ter mais gente fazendo a sua por aí, mais tantos exércitos de um homem só...

Acredito em Deus. Embora eu viva achando que parece que Ele se esqueceu da minha pessoa, sei (não sei como, só sei que sei) que Ele me reserva boas surpresas pra um futuro bem próximo! E é essa certeza que me faz seguir em frente, mesmo tendo que deixar pelo caminho tantas coisas em que fui obrigada a deixar de acreditar. Somente com Ele na cabeça e no coração é que a gente se torna capaz de ver a saída, a porta aberta, o caminho a seguir...

Estou de volta! E, se ainda der tempo, um feliz ano novo a todos que por aqui passarem!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

110

O que seria de mim sem as minhas benditas terças-feiras? Pena que é só uma por semana...

Ainda carente, muito carente. Talvez até um pouquinho mais que no post anterior... E além de carente, frustrada. Por isso e por uma série de outros motivos. Uma bênção! Mas a hora de gente chega, num chega? É com isso que eu tô contando... "Já estou cheio de me sentir vazio." Aff! E é pelas terças que esse vazio não é maior...

Feliz
Maria Rita
Composição: Dudu Falcão

Vem pra misturar juizo e carnaval
Huu,vem trair a solidão
Vem pra separar o lado bom do mal
E acalmar meu coração

Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz

Vem pra misturar juizo e carnaval
Vem trair a solidão, não
Vem pra separar o lado bom do mal
E acalmar meu coração

Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz

Vem pra me tirar o escuro e a sensação
de que o inferno é por aqui
Vem pra se arrumar na minha confusão
Vem querendo ser feliz, feliz


"Venha, meu coração está com pressa"

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

109 - Faz mal sim!

Aniversário do meu querido amigo Paulo Frajuto! Tudo de bom pra ele! Aniversário de casamento de Pai e Mãe! Tudo de bom e muita paciência pre eles! Rs...

Carente.

Dispensa explicações, né? Frejat, me desculpe por ter mudado um pouquinho a letra, tá?

Segredos
Frejat
Composição: Frejat

Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu o encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-lo bem
Prá que ele não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ele de lá...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-lo bem
Prá que ele não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...
Hum! Hum! Huuuum!...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

108

Hoje é um dia muito especial, aniversário de uma pessoa mais especial que o dia de hoje! Sim, porque o dia só é especial por causa dessa pessoa! Se não fosse essa pessoa, hoje seria só mais um dia, como todos os outros dias do calendário... E, por ser essa pessoa uma pessoa tão especial, queria deixar aqui registrada a minha homenagem pra ela, mas quando o que se tem de maior pela pessoa é o sentimento, fica difícil falar alguma coisa, né? Ainda mais quando o sentimento é o amor... Bom, tô falando do Pedro, meu primo-amigo-irmão preferido! Aquele que sabe tudo e mais um bocadinho de mim e ainda assim me ama do jeitinho que eu sou e me trata bem! O mais bonito, o mais querido, o mais "esperto", o mais alto, o mais saudoso, o que mora mais longe, o mais tudo em todos os sentidos! Pedrinho, já te dei parabéns em todos os lugares hoje. Tá difícil sair da mesmice... Mas o que eu sinto por você e o que eu te desejo você sabe, não sabe? Eu sei que sim, e pra mim é isso que importa! Te amo do fundo do meu coração! Seja muito feliz hoje e sempre, tá? Beijo enorme!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

107 - Anjos de 4 patas

Ontem fui dormir aos prantos! E hoje fui trabalhar de cara inchada! É que como fui deitar um pouco mais cedo que de costume, resolvi fazer uma coisa que há muito vinha adiando: terminar de ler "Marley & Eu". Como eu já imaginava qual seria o final do Marley e o efeito que isso produziria em mim, vinha me enrolando há alguns dias, falando pra mim mesma: "Não! Você já tá deitando tarde, se ainda for ler vai dormir mais tarde ainda e amanhã não vai conseguir acordar!" e ia na minha própria conversa todo dia. Os cachorros não vivem para sempre e tembém não tem a mesma longevidade de nós, "humanos". Então é natural que os cães morram antes que seus donos e deixem toda uma família inconsolável com a perda de um "simples" cachorro. E com o Marley não foi diferente, eu sabia que não seria, e era exatamente por isso que eu evitava o final daquele livro horroroso! (Mentira! O livro é ótimo! Mas tem que gostar de cachorro, ou ao menos ser simpático à causa, senão vai achar horroroso mesmo! E eu só falei livro horroroso porque era disso que eu xingava ele ontem à noite em cada rompante de emoção que eu tinha.) Mas apesar de saber o final da história, meu Deus do céu, eu nunca imaginei que choraria tanto! Aliás, sério mesmo, acho que nunca chorei tanto em minha vida! Sério! Achei que fosse morrer de tanta dor que eu senti com o processo de partida do Marley. E foi uma dor quase física! Nossa! Senti cada emoçãozinha que o John Grogan e a família dele sentiram e sofri com cada sintoma da velhice do Marley que se apresentava e agravava à medida que o livro ia se aproximando do final. Lembrei da Pietra, de como foi terrível me despedir dela, de deixar ela entrar naquele carro achando que tava indo tomar banho, como fizera tantas vezes, quando na verdade tava indo era se encontrar com o Papai do céu! E olha que ela nem era minha, héim? Era do meu pai... Mas, nossa, todo mundo sofreu demais da conta aquele dia! E que decisão difícil de se tomar, credo! O egoísmo tentando falar mais alto de tudo quanto é jeito enquanto a gente vê aquele velho amigo definhar ali bem debaixo do nosso nariz... Aff! Só vivendo mesmo pra saber, embora seja uma coisa que eu não desejo pra ninguém! Mas apesar de toda a dor, foi exatamente o final do livro que me fez gostar dele. Porque até então eu não tava vendo muito a que aquele livro tinha vindo, nem entendendo como ou porque ele chegou a ser o mais vendido no Brasil e no mundo. Mas o final me fez entender tudo! E eu me emocionei muito lendo ele falar de como aprendemos com os cachorros, quando, do alto da nossa suposta supremacia, achamos ser o extremo oposto; de como um cachorro mostra aos seres "humanos" o que realmente importa nessa vida! E agora me vejo obrigada a transcrever um pequeno trecho, de quando o John escrevia sua coluna de despedida para o Marley.

"O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. 'Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso', escrevi. 'Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples - um passeio pelo bosque, uma neve recém caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional'.

Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível que um cachorro - qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso - pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importa nessa vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada pra ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver" (Marley & Eu - páginas 291 e 292)

Chorei baldes! Nessa parte, então, meu Deus! E tenho que dar razão ao moço: tá tudo bem debaixo do nariz da gente, a gente que é orgulhoso demais pra se abaixar um pouquinho pra olhar e ver aquilo que tá ali acenando pra gente... piscando com lâmpadas fluorescentes... Concordo em gênero, número e grau, exceto por duas coisinhas: 1) ficava chateada com o John quando ele se sentia culpado por estar chorando por um "simples" cachorro. E tem como uma criatura dessas ser só um simples cachorro pra família dela? Nunca! É um membro da família e sua perda e falta é sentida como a de qualquer outro! 2) Se fossemos realmente tão mais sábios e sofisticados, entenderíamos coisas assim tão simples, não? É... Sofisticados até pode ser! Mas é exatamente isso que não nos deixa ser assim tão sábios!

Uma vez li em algum lugar que Deus cria anjos de 4 patas e manda pra cá, pra cuidarem e alegrarem a gente! Não duvido! E sei que há quem acredite que eles, os cães, é que são os evoluídos, apenas nos emprestaram o seu lugar na Terra para que possamos, um dia, chegar onde eles estão em termos de evolução espiritual. Assim, eles estariam aqui pra nos ajudar, né? Pra fazer a gente ver, como o Marley fez com o John, e eu não sei se acho quem acredita nisso louco não! E o nome do livro é "Marley e Eu", mas podia muito bem ser "Menina & Eu", ou "Logan & Eu" (né, tia Patíchia?). E parece que meu neném me entendeu mais uma vez porque me deixou dormir abraçadinha com ela, e me confortou a noite inteira com sua "simples" presença!

"Somos loucos por cachorro. Algumas pessoas são a favor das baleias. Outras, das árvores. Nós gostamos mesmo é de cachorro. Os grandes e os pequenos. Os de guarda e os brincalhões. Os de raça e os vira-latas. Somos a favor dos passeios, das corridas e travessuras, de cavar, coçar, cheirar e brincar. Somos a favor de parques com cachorros, de portas para cachorro. E da vida de cão. Se houvesse um feriado internacional em que todos os cães fossem reconhecidos por sua contribuição para a qualidade de vida na Terra, nós seriamos a favor também. Porque somos loucos por cachorro. Cachorro é tudo de bom!" Texto do lindíssimo comercial da Pedigree! E eu sou completamente louca por cachorros!!! Meu nome é Thaís Diamante e eu amo cachorro radicalmente! Rs... e às vezes até acho que sou mais cachorra que gente... (rimou! Rs...)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

106

Chegou, passou e doeu só um pouquinho! Agora começa tuuuudo de novo... Que a protagonista desse novo ciclo, que começa hoje, seja uma nova Eu: mais otimista, menos iludida, menos sensível às dores do mundo e que corre na esteira todo dia! (menos às terças! Rs...) Começo hoje, juro! Ah! E que o reumatismo e os demais problemas que a idade avançada traz não sejam problema! Amém!

Por nada em especial não, só porque tá na minha cabeça hoje, porque a Eliane ligou, e quando ela liga é essa música que toca, e porque música é sempre bom! Tudo fica melhor se tem trilha sonora!

Revelação
Engenheiros do Hawaii
Composição: Fagner

Um dia vestido
De saudade viva
Faz ressucitar
Casas mal vividas
Camas repartidas
Faz se revelar

Quando a gente tenta
De toda maneira dele se guardar
Sentimento ilhado, morto e amordaçado
Volta a incomodar
Quando a gente tenta
De toda maneira dele se guardar
Sentimento ilhado, morto e amordaçado
Volta a incomodar

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

105

Nada como um feriado no meio da semana pra ajudar a gente a passar mais descansada por ela. Mas ontem foi um dia estranho... Acordei azeda e nem sei o porquê. E do mesmo jeito que emburrei, hoje acordei ótima! Graças a Deus! Num gosto de acordar azeda não... o pensamento da gente toma rumos incontroláveis e, geralmente, muito prejudiciais para a saúde, seja ela física, mental ou emocional.

A menina do texto do último post não se manifestou. Mas o Jeff já descobriu pra mim que o texto não era dela, e sim, das Garotas que dizem Ni (link ali do lado). Ler meu recado, ela leu, porque ele já foi apagado. E também porque o nome dela figura entre os visitantes recentes do meu perfil no Orkut. Fui educada, num fui? Podia ser apenas mais uma entre os zilhões de bisbilhoteiros existentes no Orkut, mas preferi justificar minha passagem por lá, elogiar e tudo o mais o perfil dela... Fazer o que se a pessoa não quis se manifestar, né? Bom, mas quem cala, consente... então...

Descobri onde eu tinha visto a frase "Se não fosse isso, seria outra coisa", do 77. Foi no Filme "Tudo acontece em Elizabethtown". Muito água com açúcar, nunca vi inteiro de uma sentada só, mas tem pontos positivos sim! E essa frase é um deles, com certeza!

6ª feira linda! Nem quente nem frio, nem sol rachando, nem chuva molhando... A minha última antes dos vinte e dez anos... Ao contrário de ontem, isso hoje nem tá pesando! Vai ver era coisa dos rumos incontroláveis do pensamento da gente em dias de azedume total! É! Prefiro acreditar que foi isso mesmo... Porque hoje, não só acordei bem, como mal cheguei ao trabalho e já fiz um contrato dos bons! Benza Deus! E Deus conserve também! Então, pra encerrar, a contegem regressiva: tirando hoje, falta só 1! Putz! Já é depois de amanhã? Ah! Que venha! Mas venha logo!!! Tô preocupada com isso hoje não! Graças a Deus! E amém!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

104

A gente acha coisas interessantes passeando pelo Orkut. Achei esse texto no perfil de uma menina. Ainda não sei se é dela. Avisei que tava copiando mas ainda não tive autorização pra usar ou não... Rs... Bom, se ela reclamar, dou créditos a ela ou a quem de direito... Por enquanto, fica o texto aqui e ela com a privacidade dela. Mas que ela tá de parabéns, tá!

"Eu gosto de gente que canta alto sem perceber quando está com fones de ouvido. E na rua. Eu gosto de gente que sorri para grávidas. Eu gosto de gente que derruba coisas. Eu gosto de gente que ri das minhas piadas. Eu gosto de gente que gosta de cozinhar. Eu gosto de gente que pára no meio da rua para cheirar uma flor que se debruçou sobre algum muro. Eu gosto de gente que dá uma ajeitadinha no cabelo no espelho do elevador ou no reflexo dos vidros dos carros parados – e disfarça. Eu gosto de gente que tem teorias. Pode ser sobre qualquer coisa, não faço muita questão. Eu gosto de gente que usa gírias ou expressões totalmente deslocadas, como 'não me arrelia!', 'seu paspalho', 'grande maroto' e 'pouco ortodoxo'. Eu gosto de gente com senso de humor suficiente para ver um conhecido na estação de metrô e, em vez de gritar 'ô, fulano!', correr para alcançar silenciosamente o amigo e andar a seu lado quietinho até o coitado tomar um susto, do tipo 'oh, é você!'. Eu gosto de gente que conta histórias nas quais elas *não* se dão bem no final. Eu gosto de gente que cita 'Seinfeld' e 'A Praça é Nossa' na mesma conversa. Eu gosto de gente que toma ecstasy por engano, pensando que é aspirina, e dança a noite inteira sem saber porque está tão animada. Eu gosto de gente que anda olhando para trás e acaba batendo no vidro. De gente que fala cantado. De gente que diz o que a gente não espera. De gente que ouve músicas muito diferentes umas das outras. De gente que usa camisa dos Beatles. De gente com sotaque, de qualquer lugar. Eu gosto de gente que observa em silêncio e ri alto. Eu gosto de gente que olha para o céu quando passa um avião. Eu gosto de gente que se maravilha. Eu gosto de gente que anda na rua cantando. Eu gosto de gente que faz comida para mim. Eu gosto de gente que aninha bebês. Eu gosto de gente que escreve em mais de uma língua na mesma frase, misturando os termos. Eu gosto de gente que toma café. Eu gosto de gente que se esquece, se lembra e ri sozinha, tudo isso em silêncio, no trem." E ela completava assim: "Eu gosto de gente como eu!!!" (E eu também!!!)

Contagem regresiva: tirando esse restinho de hoje, faltam 3! Nossa! Tá pertinho demais, já! Credo!!!

103

Aqui só por um motivo: é lindíssima!

Nem + 1 Dia
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger

O café me deixou ligado
você ficou de ligar
a noite foi um inferno
desespero de esperar

o passado voltou rasgando
você ficou de voltar
antes que eu sentisse a falta
antes que faltasse o ar
o sol voou rasante pra me bombardear

boca de extinguir espécies
mãos de acelerar partículas
antenas para radioatividade
olhos de ver código da barra

se viver fosse viver sem você...
que bom seria
mas não dá mais pra viver sem você...
nem mais um dia
se viver fosse viver sem você...
que bom seria
mas não dá mais pra viver...

chame de exagero
diga que é bobagem
vou deletar meu corpo
da tua tatuagem
puro desespero
auto sabotagem
tô fora do teu programa de milhagem

boca de extinguir espécies
mãos de acelerar partículas
antenas para radioatividade
olhos de ver código da barra

se viver fosse viver sem você...
que bom seria
mas não dá mais pra viver sem você...
nem mais um dia
se viver fosse viver sem você...
que bom seria

domingo, 11 de novembro de 2007

102

Em dias cheios de "ite's" e ice's" como hoje, muito melhor quando se acorda com o dia mais pra acabando, né? E eu acordei já eram quase 16:00 horas... Ainda bem! Mas ainda sobram umas boas horinhas pra doer... Ai, ai... Também, depois de uma noite agitada, cheia de sonhos esquisitos dos quais eu não lembro nada, só de estar chorando em um deles e acordar chorando também, mas nem o porquê eu sei, boa coisa é que não ia dar!

Ontem, Redondo com a minha querida turma das terças feiras. Pena que não pude ficar o tanto que eu queria com eles, afinal, não se pode ter tudo nessa vida! Depois, aniversário da Eliane. Churrasquinho pra comemorar, alguns primos reunidos e, depois de muito comer e beber, um poquerzinho pra relaxar. Obrigada ao Saulo por me patrocinar. Se sorte no jogo = azar no amor, e vice versa, acho que nunca mais arrumo um namorado, porque ganhei uma graninha ontem!

Contagem regressiva: tirando hoje (tira mesmo? Por favor?), faltam 6. Começa hoje a minha última semana com essa idade. Última semana de "céu" astral também! Meio a trancos e barrancos, mas acho que sobrevivi. Nem céu nem inferno, tá? Ano que vem vou querer só o "astral"!

sábado, 10 de novembro de 2007

101

Não que eu quisesse, mas não consigo mesmo!!!

Não Consigo Odiar Ninguém
Engenheiros do Hawaii
Composição: (gessinger/fonseca/ayala/aranha/pedro a.)

não quero seduzir teu coração turista
não quero te vender o meu ponto de vista
eu tive um sonho e há muito não sonhava
lembranças do futuro que a gente imaginava
nem sempre foi assim, outro mundo é possível
pode até ser o fim mas será que é inevitável?

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do goleiro ao centro-avante
do juiz ao presidente
eu não consigo odiar ninguém

o tempo parou feito fotografia
amarelou tudo que não se movia
o tempo passou, claro que passaria
como passam as vontades que voltam no outro dia

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do goleiro ao centro-avante
do juiz ao presidente
eu não consigo odiar ninguém

eu tive um sonho, o mesmo do outro dia
lembranças do futuro que a gente merecia

não vá dizer que eu estou ficando louco
só por que não consigo odiar ninguém
do zagueiro ao centro-avante
do juiz ao presidente
eu não consigo odiar ninguém

100

Lembra da historinha da Menina e do Menino? Aquela que eu contei no 88? Pois é... Nem acredito nisso, mas a dor de cotovelo tá aqui até hoje, pode um trem desses??? AFF!!! Tranquei o menino lá fora (94) mas, das duas uma, ou ele pulou janela pra dentro, ou eu pulei janela pra fora... É, teus sinais me confundem da cabeça aos pés...

A música a seguir é de dor de cotovelo, fala de uma coisa que não foi pra frente, como é o caso da minha história com o tal menino, e é do Renato! Bem verdade que não se encaixa como uma luva ao caso em questão, mas tava ouvindo ela e não pude deixar de pensar nele... ou na falta dele...

Aniversário da Eliane, minha prima querida! Meus parabéns e muitas felicidades pra ela!

"Sorte de hoje: A sorte vem ao seu encontro." Ao menos isso, né? Rs...

Contagem regressiva: tirando hoje, faltam 7.


Mil Pedaços
Composição: Renato Russo

Eu não me perdi,
E mesmo assim você me abandonou...
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar...
Com o silêncio em casa, com um prato só na mesa.
Eu não me perdi,
O Sândalo perfuma o machado que o feriu
Adeus, adeus, adeus meu grande amor.
E tanto faz... de tudo o que ficou,
Guardo um retrato teu,
E a saudade mais bonita.
Eu não me perdi,
E mesmo assim ninguém me perdoou...
Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.
Não sei por quê acontece assim e é sem querer
O que não era pra ser:
Vou fugir dessa dor.
Meu amor,
Se quiseres voltar, volta não
Porque me quebraste em mil pedaços.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

99

"Sorte de hoje: A sorte destinada a você será cobiçada pelo próximo." Nossa! Que bom!!! Logo eu, que sempre consigo passar tão despercebidamente por todo mundo! Pelo menos ela é destinada a mim e será "só" cobiçada pelo próximo! Mas aff, mesmo assim!

Contagem regressiva: fora hoje, faltam 8.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

98

Depois de muito esperar, finalmente vi minha filhota no jornal! Quer ver também? Então clica aí:

Parece que minha "ite" tá voltando... Aff!

Contagem regressiva: tirando hoje, que já tá nos finalmentes, faltam 9. É... tá chegando...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

97

Sexta? Sábado??? Que nada!!! Definitivamente, as terças feiras vêm sendo o melhor dia das minhas semanas!

Meus olhos me mostram uma coisa e as fotos me mostram outra. Não sei em quem acreditar e tô triste com isso agora... Desconfio seriamente que meus olhos estão me enganando e que eu ando vendo as coisas do jeito que eu queria que elas fossem... AFF!

Contagem regressiva: tirando hoje, faltam 10.

domingo, 4 de novembro de 2007

96

Sei que eu tô "devendo" (entre aspas porque esse blog aqui tá mais só pra mim do que nunca esteve, mais jogado às traças que nunca! Quase ninguém aparecendo por aqui. Mas obrigada aos poucos que por aqui apareceram, mesmo tendo sido porque num tinham nada melhor pra fazer... Rs...) um post decente, mas agora não vai ter jeito... não tem saído muita coisa que preste dessa cabeça aqui não... Por hora, fica aqui a contagem regressiva: tirando hoje, que já tá no finalzinho, então nem conta, e amanhã, faltam 12; e uma música do meu querido amigo Beto. É que hoje eu tava prestando mais atenção na letra e percebi que ela tem mais a ver do que parece com a E.T. que eu ando me sentindo ultimamente...

Nunca Mais
Composição: Shawn Mullins (Lullabye).
Versão: Humberto Gessinger

não é o que se pode chamar de uma história original
mas não importa: é a vida real
acordar de madrugada vindo de outro planeta
sentir-se só
uma criança num berço de ouro
e a ferrugem ao seu redor
os muros da cidade falavam alto demais
coisas que ela não podia mudar nem suportar
ela quis voltar para casa, cansou da violência que ninguém mais via
viu milhões de fotografias e achou todas iguais

conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
nunca mais

ofereci abrigo, um lugar para ficar
e ela me olhou como se soubesse desde o início
que eu também não era dali
e quando sorriu ficou ainda mais bonita
tinha a força de quem sabe
que a hora certa vai chegar
lágrimas no sorriso
mãe e filha, chuva e sol
segredos que não podia guardar
e não conseguia contar

conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
nunca mais

eu ainda ando pelas mesmas ruas
a cidade cresce e tudo fica cada vez menor
agora eu sei que a vida não é um jogo
de palavras cruzadas
onde tudo se encaixa
¿o que será que ela quis dizer?
5 letras, começando com a letra A

conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
conta pra mim o que te fez chorar
nunca mais quero te ver chorar
nunca mais

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

95 - Doce Novembro

E começa o mês mais lindo do ano! Que ele seja muito bem vindo e que venha trazendo consigo muita coisa boa! Eu acho que ele vai trazer sim, afinal, já chegou trazendo feriado! E que traga muitas terças-feiras também! As minhas têm sido ótimas, a última delas em especial! Pena que no outro dia o despertador toca às 6:00 da madrugada... Aff! E se não for pedir demais, que o calor diminua um pouquinho também... fora ele, não tô podendo reclamar não! Começa a contagem regressiva: fora hoje, faltam 16.

sábado, 27 de outubro de 2007

94 - Gisele, Cecília Meireles e Ana Carolina.

Presente da Gisele, querida amiga de blog e orkut, para mim, e da Cacília Meireles, para a humanidade, de novo!

"Não deixe portas entreabertas
Escancare-as
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez."

Cecília Meireles

Como diria a Ana Carolina: "Agora a porta está trancanda". Bati, como recomendou a Cecília e, em seguida, tranquei! E você? Não, você não está trancado aqui dentro! Tá trancado sim, mas é la fora, e é la que vai ficar! Sinto muito! (Sinto mesmo? Rs...)

93

Presentinho da tia Patíchia, minha mais nova amiga de infância, pra mim, e da Cecília Meireles para a humanidade. Poema feito pra crianças, falando delas, como se fosse uma delas, mas que serve perfeitamente pra essa "adulta" aqui que, um dia, se Deus quiser, vai saber se quer isto ou aquilo. E também o porquê. Amém!

Ou isto ou aquilo
Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo. . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

92

Se o tempo tá seco, meu nariz resseca, machuca tudo por dentro e não posso nem olhar pra ele que ele já tá sangrando... Se chove, (e tem chovido, né? ) meu ouvido fica úmido, descama todo por dentro, desanda a coçar e tá praticamente tampado de tão inchado... mas meu nariz tá bem, obrigada! E eu achava que só as pessoas nunca estavam satisfeitas... Rs...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

91

Não sei mais onde eu achei. Tentei descobrir de quem é, mas o Google não soube me contar. Resolvi postar mesmo assim porque fiquei feliz de achar um texto que parece falar de mim... Isso significa que, desiludida ou não, daqui ou dali, não tô sozinha na minha "causa"... Tem mais gente por aí que pensa como eu! O que me enche de esperança e me deixa mais "iludível" ainda! Mas, como diria o Jeff: doa-se! Eu sou assim e num tem jeito de mudar, tem? Se tivesse também, nem sei se queria... Acho legal mesmo ser do jeito que eu sou! E tem mais: "Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito."

“O caminho que eu escolhi é do amor, não importam as dores, as angústias, nem as decepções que vou ter que encarar. Eu escolhi o caminho do amor, e escolhi ser verdadeira. No meu caminho o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, e quando me apaixono eu me entrego de corpo, alma e emoção. Por tudo isso, não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem. Eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive e que anseia o bem. Não estranhe se eu te abraçar bem apertado, se eu me emocionar com sua história, se eu chorar com você, afinal de contas sou gente, e gente que fez a opção pelo bem. E gente de bem se ama, se entrega, vive e não se arrepende da vida. É assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver. Viver com emoção, com verdade. Viver com o coração!”

90 - Será que não mesmo?

Viver não dói
(Carlos Drummond de Andrade)

"Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer. Apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Por que automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional."

"Se iludindo menos e vivendo mais"... Claro!!! Simples assim, né? Não sei como não pensei nisso antes! Rs... Tá bom, Drummond! Sempre adorei o que você escreve e não acho que dessa vez você tenha escrevido (ou seria escrito?) algo errado... Só queria saber como que faço pra fazer isso! Rs... Se me iludo todo santo dia, mesmo estando tão descrente do ser humano, da humanidade; mesmo me sentindo a cada dia mais e mais uma E.T., alguém que não pertence a esse mundo... Uma desiludida da vida que se ilude mais e mais a cada dia. Uma descrente da humanidade que ainda acredita nela... Dá pra entender? Vai entender...

Desconfio seriamente que não sou daqui...

Continuo lembrando dos filmes que eu nunca vi... sentindo saudades de tudo que eu ainda não vi... Aff!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

89

Bem que eu tentei fazer uso d' "O Segredo", mas acho que ainda não sou expert nele não... Tentei enganar o Murphy de novo, mas parece que ele já tá velhaco comigo! Ainda mais depois que eu contei aqui (vide post nº 32) como que eu faço quando quero enganá-lo. Aposto que ele leu! Rs... Parece que não vai ter jeito não... Só me resta ficar forte pra não deixar esse tal de inferno astral me derrubar! Cooooragem!!!

E esse cotovelo que não pára de doer... Aff!

"Eu gostaria de lhe ter em minhas mãos, lhe provocar uma certa insegurança, mesmo assim não haveria risco, não saberia fazer você sofrer" (Lulu Santos - Kryptonita).