segunda-feira, 2 de julho de 2007

32 - Sobre o poder das palavras e quando eu enganei Murphy

Aniversário da minha eterna irmãzinha Chris e da irmãzinha gêmea dela, a Lu! Tudo de bom e de melhor ainda pra essas duas futuras titias da Maria Eduarda, que fizeram e fazem parte da minha vida, mas que, atualmente, o que fazem de melhor é me encher de saudades!

Eu sou uma pessoa bastante crédula, acredito em praticamente tudo que tenha uma explicação ao menos razoável e sempre acreditei no poder das palvras. E, exatamente por isso, sempre me incomodei com o tanto de palavrão que eu falava, só que nem por isso deixava de falar, sabe? Rs... Aí, na busca de ajuda pra entender e resolver outros problemas, fui parar num Centro Espírita, onde, um dia, o tema da uma das palestras foi exatamente este: o Poder das Palavras. Não me lembro mais do que o Samuel (Samuel era o palestrante) falou exatamente, só sei que saí de lá convencida de que deveria fazer alguma coisa pra mudar meu vocabulário, mas o quê? Foi então que veio a idéia: eu deveria me condicionar a, quando acontecesse alguma coisa "ruim" (entre aspas porque nem sempre a coisa era ruim de verdade. às vezes o palavrão saía por qualquer coisinha mesmo) comigo, ao invés de xingar e esbravejar, amaldiçoar a coisa ou a pessoa, eu agradeceria e diria "Mas que bênção!", "Isto é uma benção!" ou alguma outra frase do gênero, ainda que fosse tudo da boca pra fora ou cheio de ironia. E assim eu fiz! Às vezes ainda esquecia e soltava um sonoro palavrão (e aqui você pode dar asas à sua imaginação, porque era cada coisa que saía dessa boquinha aqui...), mas, aos poucos, fui me condicionando e consegui substituir os "PQP's", "FDP's" e afins pelas bênçãos e graças a Deus. E não guardei a idéia só pra mim. Contei do meu projeto pra algumas pessoas e minha mãe foi uma das que se tornou verdadeira adepta da minha inciativa. (Fãs de LOST, nada a ver com a Dharma, ok? Mas Namaste mesmo assim! Rs...) E assim a coisa foi indo: "bênção" pra cá, "graças a Deus" pra lá, até que um dia eu e minha mãe nos pegamos rindo das coisas "ruins" que nos aconteciam. E aqui acredito que demos um passo adiante no projeto, pois chegamos ao ponto de virarmos uma pra outra e falar, "se você soubesse da bênção que me aconteceu hoje, morreria de inveja", ou "Ah! Não! Você é muito sortuda! Uma coisa boa dessas num acontece comigo não!", e tudo isso rolando de rir, né? Acredito que o fato de a gente ficar rindo da coisa "ruim" que tinha acontecido com a gente, não só desviava a nossa atenção do verdadeiro efeito ruim da coisa em si, como mudava toda a energia que estava em volta daquela situação, e o que traria efeitos negativos, passava a trazer efeitos positivos. E assim os dias foram passando e, um dia, enquanto tomava café da manhã, passei requeijão no biscoito água e sal e ele "pluft!" no chão. Abri a boca pra soltar o meu "mas que bênção!" mas tive que me conter porque, quando olhei pro bicoito lá no chão, lá estava ele, (Pasmem!!!) com o requeijão virado pra cima! Não me contive e caí na gargalhada! Saí correndo e gritando, chamando pela minha mãe pra contar pra ela do "milagre" (milagre, sim! Porque nem os Mytbusthers conseguiram explicar porque as coisas, pães, biscoitos e afins, sempre caem com a manteiga, requeijão, geléia e afins virada para baixo. É a Lei de Murphy, mesmo! Não tem outra explicação!) que eu tinha acabado de presenciar e, assim que terminei meu relato ela vira pra mim e fala: "Thati, bem, filha, acredita que aconteceu o mesmo comigo hoje mais cedo?" Rs... O que eu acho é que o Murphy achou que a gente realmente se divertia com as peças que ele nos pregava (aposto que ele não conhece a minha famosa moda amarela! Se você também não, calma! Isso é assunto pra outro post!) e passou a aplicar a sua lei a ela mesma. Rs... Bom, se antes eu já abençoava tudo e todos, imagina depois disso, né? Rs... Já até me perguntaram se sou evangélica, por causa do tanto de "bênção" e "graças a Deus" que eu solto. Rs... Não, eu não sou evangélica, (Lembrei da irmã Selma, conhecem a irmã Selma? Rs... Engraçada demais!!! "Não, eu não sou Corintiana, sou uma religiosa!") respeito muito quem é, mas não sou. E no que depender de mim, continuo substituindo as minhas várias variedades de palavrões pelas "bênçãos" e " graças a Deus", porque uma bênção bem falada engana até aquele abençoado do Murphy!

P.S. 1: Eu sei que na utopia do meu mundinho autista as coisas são bem mais bonitinhas do que realmente são, mas deixa? Eu gosto de vê-las assim! "Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo, prefiro acreditar no mundo do meu jeito"

P.S. 2: Alguém me explica que lua que era aquela de ontem??? M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!!! Sou apaixonada pela lua e por mais linda que ela apareça a cada dia, a cada fase, não me acostumo com ela de jeito nenhum! "Minha laranjeira verde, por que está tão prateada? Foi da lua desta noite, do sereno da madrugada."

5 comentários:

Anônimo disse...

Querida, perdoe-me a falta de tempo ou o desaparecimento.
Minha vida esses dias tem sido só PAN... PANDEMONIO puro.
To resolvendo o niver... vc nao pod e faltar ok!
Bjusss

Jéfi disse...

sim sim... essa moda da benção eu já conhecia e acho que é muito da válida.. combina um tanto com o meu método poliana. rs

continue assim, que o murphy um dia perde.

e a lua tava linda mesmo.. puxa vida!

e o mundo visto da nossa maneira é melhor mesmo.

puxa vida.. que saudade

amo-te

bjos

Anônimo disse...

Rs... bom, eu estou incluído nesse pessoal que aprenderam com vc a não xingar, né?! Eu nem sabia da história todinha assim não... Agora, ontem foi um dia abençoado, viu?! Puxa!! rs... Um abraço apertado!

Anônimo disse...

Nossa! que saudade do Samuel! pq mesmo q a gente parou de ir lá?
Eliane

Anônimo disse...

Esse negócio de abençoar e não amaldiçoar as pessoas e coisas funciona mesmo!!!!!

bjs!!!!

ah, a sincronicidade entre vc e sua mae foi formidável!